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sábado, 14 janeiro, 2017 - 6h32 | FERNANDO CUNHA

Siga a sua estrela guia

Quem nunca fez um pedido a uma estrela cadente? Se não todos nós, a maioria já fez. Mas a pergunta chave é: quem já foi atendido? Você conhece alguém que fez um pedido a uma estrela cadente e foi atendido? Na verdade, se nos apegarmos a uma estrela cadente, acreditando que ela atenderá aos nossos desejos, estaremos perdidos, à deriva. Ao contrário, se descobrirmos qual a nossa estrela guia, aquilo que realmente nos move para algum lugar, e seguirmos o seu caminho, inevitavelmente chegaremos aonde queremos realmente chegar

As Plêiades fotografadas a partir de Petrova Gora, na Croácia | Por Boris.stromar - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18452004
As Plêiades fotografadas a partir de Petrova Gora, na Croácia | Por Boris.stromar

Quando jovem, sempre que eu via uma estrela cadente, eu pedia para ter uma vida plena e feliz, mais nada. Mas para crescer na vida, principalmente como profissional, tive de me apegar à minha estrela guia que foi uma primeira grande oportunidade que surgiu em meu caminho. Lembro-me que aos 16 anos de idade eu trabalhava como vendedor de uma loja de discos e um amigo muito querido elogiou minha voz de locutor, ainda se estruturando, e me apresentou ao coordenador artístico de uma emissora de FM de minha cidade natal, Araguari (MG). Naquele instante, essa pequena coisa que este amigo fez por mim mudou a minha vida para sempre. Esta foi a minha primeira estrela guia de minha carreira profissional.

Mesmo estando apavorado, fiz um pequeno teste de locução, fui aprovado, e desde então comecei a trabalhar com aquilo que veio a tornar-se uma grande paixão e missão de vida, a comunicação.

Ainda trocando de voz, cometendo aquelas “derrapadas vocais”, sendo muito criticado por colegas, amigos e ouvintes, segui em frente. Não desisti do meu sonho.

Não dei tanta importância ao que me diziam, pois se eu fizesse isso, certamente não seguiria em frente.

Com o passar do tempo aprendi os meus limites vocais e fui pegando o jeito. Em pouco tempo consegui superar este pequeno problema e me consolidei como profissional da comunicação e assumi definitivamente este papel.

Trabalho a quase três décadas como comunicador. Neste caminho, outras estrelas guias me direcionaram ao caminho de uma melhoria constante e de meu aperfeiçoamento.

Tive a oportunidade de cursar uma faculdade de Comunicação Social, me especializar em Gestão de Comunicação e Marketing e, inclusive, atuar como docente por alguns anos na faculdade em que me formei.

Naquela época, aos 16 anos de idade, se eu não tivesse aquela coragem de encarar o teste na rádio e aproveitar as oportunidades que surgiram, não dando ouvidos aos críticos de plantão, não teria descoberto a minha grande paixão e que hoje norteia minha vida profissional.

A mensagem que quero lhe passar hoje é: seja qual for o seu ofício, seja ele sua paixão ou não, entenda que ao nosso redor existem mais estrelas cadentes do que estrelas guias.

Tem mais pessoas que criticam do que aquelas que colaboram com nosso sucesso. Procure identificar quem é uma ou outra. Várias pessoas tentarão lhe convencer o contrário do caminho que você quer seguir, mas não siga o que dizem as infelizes “estrelas cadentes”.

Siga o seu instinto, sua paixão, sua estrela guia

Conta-se que o físico e cientista alemão Albert Einstein foi descrito como mentalmente lento e não sociável pelo seu professor aos sete anos de idade.

Entre outros feitos, durante sua carreira Einstein desenvolveu a teoria da relatividade, conquistou o Prêmio Nobel de física em 1921 e mudou a história da física moderna. Hoje, seu nome é sinônimo de inteligência extrema.

No início de sua carreira, Walt Disney foi demitido do jornal que trabalhava como ilustrador de anúncios, porque, de acordo com seu editor, ele não tinha imaginação e nem boas ideias. Não preciso nem dizer o que representa a Disney hoje em termos de criatividade e boas ideias, sem entrar no mérito financeiro.

O que estas pessoas e tantas outras têm em comum? Seguiram as estrelas cadentes que cruzaram seus caminhos ou a estrela guia que brilhava em seus corações e mentes?

Para sermos pessoas e profissionais bem sucedidos precisamos conhecer métodos e ferramentas que nos tornem excelentes naquilo que fazemos, mas se não acreditarmos no que fazemos, ou seja, se não encontrarmos a nossa estrela guia, ficaremos perdidos nos caminhos que as estrelas cadentes nos mostram.

E o que a comunicação tem a ver com isso?

É que todo processo de comunicação se inicia no âmbito intrapessoal para depois passar para o interpessoal. Quando aprendemos a nos comunicar com nós mesmos aprendemos a identificar a intenção por trás do que as outras pessoas nos dizem. É um reflexo natural.

Um dos meios mais eficazes, se não o principal, para sermos respeitados e admirados pelos outros é aperfeiçoando diariamente a nossa habilidade de nos comunicarmos, primeiramente com nós mesmos.

As nossas decisões, advindas dessa “conversa” que temos com nós mesmos, estabelecem as nossas ações, definem qual caminho seguiremos e nos levam ao nosso destino.

Então, a partir de agora, procure sempre formas de se comunicar consigo mesmo da melhor maneira, identificando a sua estrela guia, buscando apenas informações que lhe são úteis para o seu progresso pessoal e profissional e, consequentemente, lhe conduzam ao sucesso, afinal, esse é o destino de todos nós!

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Fernando Cunha é Jornalista, especialista em Comunicação e Marketing, consultor e palestrante. Contato: palestrantefc@gmail.com

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