Mesmo estando apavorado,
fiz um pequeno teste de locução, fui aprovado, e
desde então comecei a trabalhar com aquilo que veio a tornar-se
uma grande paixão e missão de vida, a comunicação.
Ainda
trocando de voz, cometendo aquelas “derrapadas vocais”,
sendo muito criticado por colegas, amigos e ouvintes, segui em
frente. Não desisti do meu sonho.
Não
dei tanta importância ao que me diziam, pois se eu fizesse
isso, certamente não seguiria em frente.
Com o
passar do tempo aprendi os meus limites vocais e fui pegando o
jeito. Em pouco tempo consegui superar este pequeno problema e
me consolidei como profissional da comunicação e
assumi definitivamente este papel.
Trabalho
a quase três décadas como comunicador. Neste caminho,
outras estrelas guias me direcionaram ao caminho de uma melhoria
constante e de meu aperfeiçoamento.
Tive a
oportunidade de cursar uma faculdade de Comunicação
Social, me especializar em Gestão de Comunicação
e Marketing e, inclusive, atuar como docente por alguns anos na
faculdade em que me formei.
Naquela
época, aos 16 anos de idade, se eu não tivesse aquela
coragem de encarar o teste na rádio e aproveitar as oportunidades
que surgiram, não dando ouvidos aos críticos de
plantão, não teria descoberto a minha grande paixão
e que hoje norteia minha vida profissional.
A mensagem
que quero lhe passar hoje é: seja qual for o seu ofício,
seja ele sua paixão ou não, entenda que ao nosso
redor existem mais estrelas cadentes do que estrelas guias.
Tem mais
pessoas que criticam do que aquelas que colaboram com nosso sucesso.
Procure identificar quem é uma ou outra. Várias
pessoas tentarão lhe convencer o contrário do caminho
que você quer seguir, mas não siga o que dizem as
infelizes “estrelas cadentes”.
Siga
o seu instinto, sua paixão, sua estrela guia
Conta-se
que o físico e cientista alemão Albert Einstein
foi descrito como mentalmente lento e não sociável
pelo seu professor aos sete anos de idade.
Entre
outros feitos, durante sua carreira Einstein desenvolveu a teoria
da relatividade, conquistou o Prêmio Nobel de física
em 1921 e mudou a história da física moderna. Hoje,
seu nome é sinônimo de inteligência extrema.
No início
de sua carreira, Walt Disney foi demitido do jornal que trabalhava
como ilustrador de anúncios, porque, de acordo com seu
editor, ele não tinha imaginação e nem boas
ideias. Não preciso nem dizer o que representa a Disney
hoje em termos de criatividade e boas ideias, sem entrar no mérito
financeiro.
O que
estas pessoas e tantas outras têm em comum? Seguiram as
estrelas cadentes que cruzaram seus caminhos ou a estrela guia
que brilhava em seus corações e mentes?
Para sermos
pessoas e profissionais bem sucedidos precisamos conhecer métodos
e ferramentas que nos tornem excelentes naquilo que fazemos, mas
se não acreditarmos no que fazemos, ou seja, se não
encontrarmos a nossa estrela guia, ficaremos perdidos nos caminhos
que as estrelas cadentes nos mostram.
E
o que a comunicação tem a ver com isso?
É
que todo processo de comunicação se inicia no âmbito
intrapessoal para depois passar para o interpessoal. Quando aprendemos
a nos comunicar com nós mesmos aprendemos a identificar
a intenção por trás do que as outras pessoas
nos dizem. É um reflexo natural.
Um dos
meios mais eficazes, se não o principal, para sermos respeitados
e admirados pelos outros é aperfeiçoando diariamente
a nossa habilidade de nos comunicarmos, primeiramente com nós
mesmos.
As nossas
decisões, advindas dessa “conversa” que temos
com nós mesmos, estabelecem as nossas ações,
definem qual caminho seguiremos e nos levam ao nosso destino.
Então,
a partir de agora, procure sempre formas de se comunicar consigo
mesmo da melhor maneira, identificando a sua estrela guia, buscando
apenas informações que lhe são úteis
para o seu progresso pessoal e profissional e, consequentemente,
lhe conduzam ao sucesso, afinal, esse é o destino de todos
nós!