Em julho,
um relatório elaborado por cerca de 40 entidades da sociedade
civil sobre o desempenho do Brasil no cumprimento dos 17 objetivos
de desenvolvimento sustentável da ONU trouxe um alerta
quanto ao risco de o país voltar a figurar no próximo
Mapa da Fome.
Daniel
de Souza disse que a campanha é necessária por causa
do aumento da pobreza e da vulnerabilidade social, que são
o resultado da crise econômica que vem atingindo o país
nos últimos anos.
Ele ressaltou
que todo mundo está sendo convocado para uma campanha que
se pensava que nunca mais precisaria ser feita. "A gente
se alegra com a solidariedade, com a disposição
de todo mundo de participar, de arregaçar as mangas e de
lutar contra a fome, mas, ao mesmo tempo, tem um gosto muito amargo
porque achou que essa batalha a gente já tinha vencido”,
afirmou.
A campanha
inclui peças publicitárias na televisão,
sites, redes sociais e outdoors. Iinfluenciadores digitais e artistas
também estão se engajando no projeto.
A arrecadação
de alimentos já começa hoje. Quem quiser, pode doar
alimentos não perecíveis nos postos de coleta, cuja
lista está disponível
no site da campanha.
A entrega
dos alimentos, que serão arrecadados em vários estados,
será feita no dia 16 de dezembro aos que necessitam, por
meio dos pontos de coleta de diversos parceiros e dos comitês
da Ação da Cidadania.
Por causa
da chuva na cidade, o evento de início da campanha, que
incluiria uma mesa de um quilômetro, com alimentos, no Aterro
do Flamengo, no Rio de Janeiro, foi adiado para o próximo
domingo (22).